quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Acaso temperado com Destino
Entre os dedos, um papel com anotações,
no coração, marcas com lembranças.
A chuva sopra um vento lá de longe.
Acalma meu peito,
alivia a mente.
Deitei em lembranças do passado
como quem cai da cama para os sonhos.
Vontade de escrever tudo aqui,
mas a mente me obriga a encontrar sentido,
a por um misero sentimento em algum nome certo.
Se escrevesse a verdade,
diria que estive alto no baixo, e que ao olhar sonhado
o sonho que me acordava, vi vindo de mim para mim mesmo,
o motivo de eu estar dormindo.
Sem pressa, apenas com um beijo roubado
de um roubo que me foi emprestado
e assim cocei a pele, entre cutucadas do vento
ventou me do singular para o plural.
Mas a mente obriga a encontrar sentido.
O próprio acaso tem sentido no aleatório.
Quem ler procurará pistas do que quis dizer.
Mas eu não quis nada, nem dizer, nem criar.
Apenas senti e do que senti, vivi.
Alexs Tcho
18/01/2012
Cambé - PR
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