sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Amor,

Uma palavra que sofreu tantas definições, especulações, subdivisões.
Perguntei para alguns amigos; “o que é amor?”
A maioria, infelizmente, não quis responder.

Sem desistir perguntei para mais um, este respondeu;

Não sei se poderia definir, não sei se cada um tem uma visão disso,
E não sei ainda se já amei, eu acredito que sim, espero.
Eu não sei se é um estado emocional diferente, mais forte.
Eu não sei se consigo responder.


Quer um exemplo?

Sim

Você é o exemplo.
Olhe o tempo, eu mal te conheço,
Mas olha o carinho que tenho por você, a admiração, o respeito.
Então eu lhe pergunto; Você teria carinho e admiração por algo que não ame?
Amor é querer bem, é sorrir ao ver o sorriso do outro.
No fim é simples, ou você ama, ou não ama.
Não existe isso de amor de amigo, amor de pai, amor disso ou daquilo.
Amor como qualquer outra coisa, é planta viva
Que é semeada ou brota sem avisos no peito em uma troca de olhares.
E como qualquer planta ou coisa viva, se não cuidar, não cresce.
Então a questão não é que tipo ou como é o amor “verdadeiro”
A questão é; Eu tenho maturidade para dar ao amor um mínimo de valor?
Para fazê-lo ser e vive-lo de maneira verdadeira?


Alexs Tcho

dedicado para um dos meus corações fora do peito


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Acaso temperado com Destino


Entre os dedos, um papel com anotações,
no coração, marcas com lembranças.
A chuva sopra um vento lá de longe.
Acalma meu peito,
alivia a mente.
Deitei em lembranças do passado
como quem cai da cama para os sonhos.

Vontade de escrever tudo aqui,
mas a mente me obriga a encontrar sentido,
a por um misero sentimento em algum nome certo.

Se escrevesse a verdade,
diria que estive alto no baixo, e que ao olhar sonhado
o sonho que me acordava, vi vindo de mim para mim mesmo,
o motivo de eu estar dormindo.
Sem pressa, apenas com um beijo roubado
de um roubo que me foi emprestado
e assim cocei a pele, entre cutucadas do vento
ventou me do singular para o plural.

Mas a mente obriga a encontrar sentido.
O próprio acaso tem sentido no aleatório.
Quem ler procurará pistas do que quis dizer.
Mas eu não quis nada, nem dizer, nem criar.
Apenas senti e do que senti, vivi.


Alexs Tcho
18/01/2012
Cambé - PR